domingo, 13 de março de 2011

Brasil o país da antítese.

Por que no país da igualdade há bolsas para negros? Como no país da igualdade há tanta riqueza e um dobro de miséria? Como no país da igualdade mulheres ainda ganham menos? Como no país da igualdade os homossexuais ainda sofrem muito com o preconceito?  Como no país da igualdade há tanta desigualdade?
Ah! Eu amo o Brasil, mas é irônico falar igualdade num lugar onde os iguais não são iguais. Aqui a diferença social impera. Bolsas para negros? E a de brancos? Ué se somos iguais não precisamos de bolsas. Reclamam de preconceito racial, como assim? O próprio governo tem iniciativas preconceituosas, afinal o que tem de tão diferente entre o negro e o branco se não o nível de melanina? Não há diferença, o mesmo esforço que um branco tem para aprender a ler, a calcular... Foi o mesmo que eu tive (pressuponho que sim). Não sou nem minimamente a favor das bolsas para negros, principalmente por que essas bolsas não são usadas pelos negros “legítimos”, pelos negros que precisam. Esses que precisam recorrem às bolsas para pobres, porque na bolsa para negros há mais brancos e pardos... Que negros propriamente ditos. Nada contra os que conseguem entrar em uma faculdade por cotas para negros, isso deve ser uma grande burocracia como quase tudo aqui no Brasil. Porém elas são inconstitucionais já que na própria constituição se menciona Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade...”
Se somos tão iguais assim não deve ter algo para nos distinguir. Algo para nos diferenciar, nos fazer diferentes pela cor de pele.
“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre vai existir guerra.”Bob Marley

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