domingo, 18 de novembro de 2012

Ilu'sonhos


Estava refletindo se nossa vida vira filme, ou se o filme vira nossa vida. Pergunto-me até onde vão nossas relações de mídia seja novela, filme, série... sei lá talvez a gente acredite que o bem sempre vença no final, mas quando é o final? E quem é o bem? E quem é o mal? Traçamos uma utopia real trazendo pro dia-a-dia a presença dos nossos ilu'sonhos pautado na ilusão que por muitas vezes é constr
uída da "tv". Estamos com tanta preguiça que não escrevemos nossas histórias de ação, de drama, de amor... pegamos pronta e queremos viver a ficção. Esquecemos que é só no filme que o final feliz chega em duas horas. Acredito que a vida seja uma construção que ao invés de se enquadrar num filme, deve ser planejada para todo o meu, o seu sempre. Tá faltando gente com coragem para viver, com coragem pra trabalhar, com coragem pra fazer história, com coragem pra virar filme... Tá faltando gente diferente, porque tudo o que tenho visto é tão igual.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

#ConsumidoresCon$cientes

   Bom dia pra você que logo pela manhã lê comentários ridículos sobre o lançamento do novo iphone que se dará em setembro no nosso país. Não desmerecendo a marca nem julgando o celular algo ruim, mas honestamente numa amostra de 10 pessoas sendo eu muito otimista 1 comprará o celular porque conhece suas funções, se mesmo esta única pessoa o comprará sabendo que ele NÃO É o celular PERFEITO. As outras 9 o comprarão pela marca que sem sombra de dúvidas merece o reconhecimento e o valor que possui. Meus queridos amigos já passou da hora de ter uma pouco mais de razão e lógica para efetuarmos nossas compras, todo produto vai além de preço O PREÇO NÃO DEFINE QUALIDADE, pode definir "status" mas não é certeza de qualidade. 

sábado, 7 de julho de 2012

Verdades


É muito comum ouvir que a verdade dói. Mas que verdade?
Essa semana tive um discussão com uma pessoa que gosto muito, mas que acabou se precipitando em dizer “A verdade dói”  respondi simples e calmamente: - A sua verdade não me dói, pois pra mim não se configura como uma verdade. Claro que no ímpeto de amor que criamos em laços sinceros como família, amigos, namorado...
 Acabamos guiados por esses sentimentos tão fortes e conturbados, que às vezes pelo excesso de carinho e zelo traçamos em nossas mentes aquilo que julgamos ser o melhor para outro. Pois quem disse que o que EU QUERO é o que outro quer? Que o que EU QUERO é realmente o MELHOR para o outro?
Esse excesso de zelo esbarra com outro ponto muito forte que vivemos com ele em evidência o tempo inteiro O amor pelo nosso UMBIGO, conhecido como egoísmo. Numa sociedade capitalista não poderia faltar o Egocentrismo social. “Comida pouca meu pirão vem primeiro.”
E esse egoísmo não se dá apenas materialmente e economicamente falando, mas também e com mais freqüência que se possa imaginar ele se dá emocionalmente. Acabamos tentando manipular pessoas e pessoas, a fim de atingirmos nossos objetivos, afinal só eles são de suma importância. Assim quando traçamos o melhor para o outro estamos refletindo nossos interesses, por mais que sejam BONS não significa dizer que são os melhores.
E assim vamos traçando o que lhe é bom, o que lhe é ruim, o que lhe diz respeito... E chegamos a outro ponto interessante. “A grama do vizinho é mais verde que a nossa.” Vamos deixando de traçar o que é bom pra mim, o que me diz respeito... Vivemos em função da verdade do outro, mas não em função da nossa verdade. Sim! Essa verdade dói, muito mais em você que em mim. Não é uma verdade minha, mas uma verdade que você construiu de mim, sem nem ao menos perguntar minha opinião, sem ao menos querer saber se aquilo tinha um pouco de fundamento.
Desculpa a sinceridade, mas eu acho que é muito melhor você construir as suas verdades pra você, que para mim. A sua verdade não me dói.

Pontos


Começando de tantas maneiras,
Nenhuma me parece a certa maneira de começar.
Perdi-me bem no meio,
Olhando pra trás e
Não vendo o início.
Perdi-me no começo de tudo,
Mas não houve um começo?
E por isso também não houve fim.
Mas insiste em ser reticências...

E eu só queria um ponto final.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Meu pé de laranja lima


Esta semana terminei de ler o livro Meu Pé de Laranja Lima, livro belíssimo relata a história de um garotinho peralta Zezé. Os relatos, o enredo são esplêndidos nos fazem rir, chorar e experimentar a leitura. [Pra mim leitura boa é aquela que me faz penetrar ao ponto de não separar a realidade do “fictício”] E eu pude experimentar essa de não saber distinguir onde era realidade, onde era apenas história do eu - lírico.  Eu mergulhei tão profundo no livro que saí de lá renovada. Como disse Ao meu amigo Lucas tive um “up” humanitário.  Sabe o que significa abrir os olhos pra realidade de fora. O que as crianças de hoje tem vivido? Quantas crianças continuam sem nada sem um presente de natal? Ou até pior quantas crianças têm tudo, mas não têm nada. Os conceitos de sentimentos tem se perdido, onde estão aqueles que amam? Onde? Hoje pessoas e pessoas se perdem cada vez mais no TER, onde passamos de geração em geração a felicidade das coisas, que nunca é plena, que nunca é completa. A ânsia do TER em busca de uma “felicidade” inexistente. E assim as crianças, os jovens e os adultos vão vivendo dias sem dias, dias sem alegria, sem felicidade, sem amor.  A vida pelo TER é seca, é vaga não é vida. Onde estão as crianças dos bilhetes, das flores, das cartinhas mal escritas, do senhor, senhora... Onde estão os jovens dos saraus? Onde estão os jovens das poesias, da política, da paquera? Onde estão os adultos que se casaram e foram felizes para todo o sempre? Onde estão os pais e as mães exemplares, os heróis, os verdadeiros responsáveis pela nossa boa educação? Onde estão? Onde estão? Onde estão? E você? Também tem se deixado levar pelo TER? Espero que não, espero que assim como eu tive a oportunidade desse “up” humanitário em um livro, você também possa o ter todos os dias, para que juntos sejamos a exceção desse mundo. Que me chamem idiota, brega, retrógrada... Mas eu me recuso a fechar os olhos para essa imundice de mundo tecnológico e ser mais um zumbi do TER, mortos vivos escravos do consumismo impenetráveis pelos sentimentos. Eu prefiro o amor. Prefira você também o Amor.