sábado, 18 de fevereiro de 2012

Meu pé de laranja lima


Esta semana terminei de ler o livro Meu Pé de Laranja Lima, livro belíssimo relata a história de um garotinho peralta Zezé. Os relatos, o enredo são esplêndidos nos fazem rir, chorar e experimentar a leitura. [Pra mim leitura boa é aquela que me faz penetrar ao ponto de não separar a realidade do “fictício”] E eu pude experimentar essa de não saber distinguir onde era realidade, onde era apenas história do eu - lírico.  Eu mergulhei tão profundo no livro que saí de lá renovada. Como disse Ao meu amigo Lucas tive um “up” humanitário.  Sabe o que significa abrir os olhos pra realidade de fora. O que as crianças de hoje tem vivido? Quantas crianças continuam sem nada sem um presente de natal? Ou até pior quantas crianças têm tudo, mas não têm nada. Os conceitos de sentimentos tem se perdido, onde estão aqueles que amam? Onde? Hoje pessoas e pessoas se perdem cada vez mais no TER, onde passamos de geração em geração a felicidade das coisas, que nunca é plena, que nunca é completa. A ânsia do TER em busca de uma “felicidade” inexistente. E assim as crianças, os jovens e os adultos vão vivendo dias sem dias, dias sem alegria, sem felicidade, sem amor.  A vida pelo TER é seca, é vaga não é vida. Onde estão as crianças dos bilhetes, das flores, das cartinhas mal escritas, do senhor, senhora... Onde estão os jovens dos saraus? Onde estão os jovens das poesias, da política, da paquera? Onde estão os adultos que se casaram e foram felizes para todo o sempre? Onde estão os pais e as mães exemplares, os heróis, os verdadeiros responsáveis pela nossa boa educação? Onde estão? Onde estão? Onde estão? E você? Também tem se deixado levar pelo TER? Espero que não, espero que assim como eu tive a oportunidade desse “up” humanitário em um livro, você também possa o ter todos os dias, para que juntos sejamos a exceção desse mundo. Que me chamem idiota, brega, retrógrada... Mas eu me recuso a fechar os olhos para essa imundice de mundo tecnológico e ser mais um zumbi do TER, mortos vivos escravos do consumismo impenetráveis pelos sentimentos. Eu prefiro o amor. Prefira você também o Amor.

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