É incrível como por vezes me pego transformando pingo em tempestade. No fundo, no fundo eu não acredito em problemas difíceis, mas sim em fé pequena. E minha fé oscila. Nas “coisas grandes” eu tenho uma fé imensurável. Nas coisas pequenas eu desconfio. Eu e essa minha miserável humanidade comparando Deus a minha pequenez humana. Eu sempre separo minha vida em coisas importantes e coisas supérfluas. Como se minha vida fosse a minha lista de compras no supermercado aonde eu vou primeiro nas seções importantes e se sobrar dinheiro eu passo nas outras seções. O problema é que quando eu deixo de comprar o que menos importa no mercado não faz tanta diferença, quanto na minha vida deixar aquilo que digo como “supérfluo” sem a visita de Deus. É uma visão ridícula que eu construí dizendo que não devo incomodar Deus com isso, ou com aquilo. Deus é muito ocupado... Eu e minha ignorância novamente comparando Deus aos homens. Deus não marca hora pra me atender, e nem faz julgamentos nos problemas colocando escalas de relevância. Isso faz parte da minha ignorância humana, não da divindade de Deus. Eu e somente eu limito a entrada de Deus em minha vida, eu e somente eu, que me acho um máximo capaz de cuidar de qualquer coisa, quebro a minha cara toda vez. Porque o mesmo Deus que age nas coisas maiores, quer cuidar também daquilo que eu julgo pequeno. Porque Ele sabe que o que mais me incomoda é justamente o que digo “pequeno”. Por isso faço agora minha oração:
Ó Deus que tem permissão para agir no impossível da minha vida, age também naquilo que julgo ter menos valia. Age Deus em tudo aquilo que por vezes escondo de Ti. Age Senhor até mesmo onde ainda desconheço de mim. Age Deus em toda minha vida, minha história... Age Deus e faz em mim a Tua vontade. Amém!
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