Como todos os anos poderia passar
o ano novo na praia, mas como sempre faço opto pelos momentos em família. Sim!
Eu troco os fogos de artifício, a beleza e o infinito do mar por uma simples
mesa com toalha de natal rechiada por muito, mas muito amor. Só os loucos não
fazem essa troca, pra mim vale muito mais um sorriso, um aconchego o amor
familiar que uma noite de brilho, mas vazia de sentimentos. Se hoje eu tivesse
que fazer um retrato de Amor, faria um montante de fotos de simplicidade.
Fotografaria os meninos em sua infância jogando um futebol na grama apenas com
a inocência e a felicidade de ser. Sem pensar, ou almejar nada além de um
simples momento de brincadeira. Fotografaria um pai e uma criança que em seu
amor paternal se uniam para passear na praça, fotografaria uma casa humilde com
pessoas humildes, sem muitos ornamentos todos na cozinha uma toalha de mesa do
natal, uma bela e farta ceia sobre a mesa, num canto em outra mesa os variados
doces, e junto uma cesta cheia de frutas. Em volta dessa mesa que não cabe toda
a família estão tios, primos, avós... Adultos, jovens crianças... Todos
cobertos por uma alegria tão, mas tão sincera que seus olhos refletem amor,
eles são o verdadeiro amor. Como disse anteriormente, sem ornamentos, os garfos
e talheres nem combinam são a junção de uma casa com o outra, os pratos também
cada qual de uma forma... Mas o que os torna único, o que os torna mais feliz e
diferente de muitas famílias é o amor ali presente. Um amor que apoia, que se
alegra com alegria do outro, que só sabe desejar o melhor. Aquele sentimento de
amor sincero que só sabe dar quem ama e quem é amado. O amor não exige nada
além de simplicidade.
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